sexta-feira, 27 de março de 2009

A CELEBRAÇÃO DA INIQUIDADE NA IGREJA



Asaph Borba



Hoje eu li um artigo que louvava a celebração do recasamento de alguém que já foi um querido amigo, chegando até mesmo a participar comigo de alguns trabalhos e fui também co-produtor de alguns de seus primeiros projetos. Pessoa a quem muito amei e ainda amo.
É um cantor de renome e com muita unção para compor e cantar, mas, nem por isso, e de maneira alguma, posso concordar com os novos passos de sua vida com respeito ao deixar sua esposa e filhos.
Pois, segundo a palavra de Deus, o mesmo ao se divorciar de sua esposa, casando-se com outra mulher se colocou em pecado adultério como nos diz Lucas 16:18 - Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a repudiada pelo marido também comete adultério.
Temo que o princípio do casamento indissolúvel esteja se diluindo no meio da Igreja cristã, chamada evangélica, que tem se contextualizado com o mundo, tornando-se pior até mesmo que a igreja católica que ainda tem no casamento uma prática e dogma indissolúvel.
Muitos procuram na Bíblia uma maneira de justificar-se em vez de buscar uma atitude de restauração. Quero dizer que creio profundamente em um Deus de restauração, creio que quebrantamento e perdão, por certo, são a cura para todos os relacionamentos por mais difíceis que sejam.
Quando vejo uma situação como esta que mencionei me pergunto: Será que o evangelho é tão fraco assim? Será que o poder que proclamamos é tão tênue que não possa sarar um marido e uma esposa que passam por dificuldades? Será que a fé que temos e proclamamos que remove montes, não pode remover a dureza de nosso coração que, segundo Jesus, é a razão pela qual o homem busca a carta de divórcio?(Mt. 19:8).
E é isto, neste caso do amigo que citei e de tantos outros: o problema é a dureza de coração, a qual tem sido escondida como causa, mas sem dúvida, é a mais clara razão pelos frutos que tem dado. Duas vidas preciosas que se divorciam o fazem unicamente por dureza de coração e a igreja não pode louvar esta atitude, pois é uma celebração a iniqüidade e ao pecado.
Eu me pergunto, onde estão os profetas? Será que só existem em palcos? Onde estão os profetas dos bastidores para se levantarem, indo contra a disseminação do pecado na vida da Igreja? Para se pronunciarem frente aos poderes da mídia evangélica de nosso país, que tem contextualizado e banalizado o assunto?
E neste caso, em vez de um profeta, este irmão em questão encontrou alguém que com panos quentes - e totalmente contrário a palavra de Deus - “abençoou” as novas núpcias trazendo condenação sobre si mesmo e sobre a Igreja. Ou um outro irmão que, não bastasse o separar-se de sua esposa e filhos, mas se auto recasou, deixando para trás tudo que possamos crer sobre a seriedade da aliança conjugal no meio da Igreja.
Falando em profetas, quero lembrar de João Batista que perdeu sua cabeça por causa deste assunto, pois dizia a Herodes que não lhe era lícito possuir a esposa de seu irmão. Hoje, muitos pastores estão abandonando suas esposas e filhos e casando com outras, muitas vezes mais jovens e bonitas, e por certo, quem se levanta contra nestas congregações tem perdido suas “cabeças”.
Entretanto, quero aqui declarar que o erro e o engano não mudarão a palavra de Deus que fala com toda a clareza, trazendo como ordenança do Senhor o seguinte: – I Co. 7:10,11 aos casados ordeno, não eu mas o Senhor que a mulher não se separe do seu marido se porem vier a fazê-lo que não se case ou se reconcilie com seu marido ou – I Co. 7:39. A mulher está ligada enquanto vive o marido, se contudo falecer o marido fica livre para casar-se com quem quiser mas somente no Senhor ou Rm. 7:2-3 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
Mas você pode estar dizendo que este é um julgamento. Eu, portanto, lhe respondo que não tenho em meu coração a intenção de julgar ninguém, principalmente porque creio que esta situação já esta julgada por Deus e pela sua palavra!
Eu, como profeta do Senhor, estou me colocando contrário à quebra da aliança matrimonial e em total acordo com a Bíblia, que chama a situação de adultério. Ml. 2:14 fala que Deus odeia o repúdio e é contra a deslealdade no matrimônio, e diz que Deus nem mesmo olha para qualquer outra oferta de nossas mãos quando assim agimos.
Temos que ter a atitude certa agora, esperando que esta situação de iniqüidade e desrespeito à família segundo os moldes de Deus, se desfaça e o diabo, que nesta área tem sua agenda feita contra a Igreja, seja barrado por homens e mulheres com coragem que se levantem.
Mesmo que isso seja ao custo de “suas cabeças” contra o sistema banalizador da Palavra de Deus e dos princípios de Jesus para a família e casamento. E, além disso, fortaleçam seu posicionamento diante de Deus para que nossos filhos saibam com clareza qual é a verdade e o caminho na hora de dizerem sim em um altar diante de uma noiva ou noivo, diante de Deus e da Igreja. O que passar disto é do maligno.

POR:Asaph Borba



CARTA DE CONFISÃO DO PROPRIETÁRIO DESTE BLOG FACE A ESTE ARTIGO ESCRITO PELO IRMÃO ASAPH BORBA.


Terei por certo que prestar contas a DEUS por todas as minhas atitudes por todos os meus desleixos, principalmente no que tange a minha vida"SENTIMENTAL".Mesmo tendo eu me casado numa IGREJA CATÓLICA e com uma católica "praticante" não vejo "hoje" justificativa nehuma para o meu "divócio" da mesma.Ao contrário cada vez que me deparo com irmãos 'VERDADEIRAMENTE" comprometidos com Deus e com sua palavra tenho que reconhecer que suas palavras e suas posições com relação a minha situação civil e hoje a de muitos "evangélicos" não é nada agradável aos olhos de DEUS e aos daqueles que ainda tem um minimo de temor à palavra. Primeiramente a Deus e depois a estes amados irmãos, que muitas vezes são taxados de extremistas, radicais por muitos "extremamente liberais" peço perdão por não ter sido modelo de um homenm temente ao Senhor, porém quero tambem deixar claro, que mesmo ciente de meu estado pecaminoso diante de Deus e da "VERDADEIRA IGREJA", coloco-me em posição de humilhação espondo-me cada vez mais com relação a este meu pecado, confessando a Deus diariamente e aos homens, esta minha vergonha,pois não esconderei, nem tentarei justificar o injustificável.Mas confessarei ao meu Deus até o dia de minha morte este meu pecado, pedindo continuamente MISERICÓRDIA por esta minha situação e de minha atual "esposa" e de nossa filha,que o Senhor tenha compaixão de nossas vidas e tambem das muitas vidas nesta mesma situação.


João Ricardo Ferreira Leal